O que Felipe faz no Vasco? Entenda os bastidores do trabalho do diretor-técnico

O que Felipe faz no Vasco

Felipe, um dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama, tem exercido um papel fundamental nos bastidores do clube como diretor-técnico. Bicampeão brasileiro (1997 e 2000) e vencedor da Libertadores em 1998, o ex-jogador foi anunciado no cargo em 6 de junho de 2024, como parte do esforço da diretoria para resgatar a identidade do clube e estruturar o departamento de futebol.

Com funções que transitam entre a direção e a relação direta com jogadores e comissão técnica, Felipe tornou-se uma peça chave no dia a dia do Vasco, atuando em áreas estratégicas como análise de desempenho, integração da base e apoio ao treinador.

Presença no dia a dia do clube

Desde que assumiu o cargo, Felipe tem sido presença constante no Centro de Treinamento Moacyr Barbosa, onde acompanha de perto os treinos e participa ativamente das atividades internas. Sua rotina envolve observação de trabalhos táticos e técnicos, análise do desempenho dos jogadores e diálogos com a comissão técnica.

Além de contribuir com sua experiência, Felipe busca enxergar o futebol de forma global, atuando para identificar pontos de melhoria no time. Seu trabalho também envolve conversas individuais com os atletas, oferecendo conselhos sobre posicionamento, decisões em campo e ajustes técnicos. Essas orientações, focadas em aspectos práticos e táticos, ajudam a elevar o nível de confiança e desempenho dos jogadores.

Interação com a comissão técnica

Embora Felipe não tenha funções diretas na escalação do time ou nas decisões estratégicas durante os jogos, ele mantém uma relação próxima com o treinador e sua comissão técnica. Atualmente, o trabalho conjunto com Rafael Paiva e Marcelo Sant’Anna reflete a integração buscada pela diretoria.

Felipe costuma participar de reuniões técnicas, trocando ideias sobre os desafios do elenco e as estratégias necessárias para cada partida. Aos 47 anos, ele utiliza sua vasta experiência como jogador para contribuir com a evolução da equipe, compartilhando vivências e observações precisas sobre o futebol.

Aproximação com os jogadores

O que Felipe faz no Vasco

O perfil de Felipe como diretor-técnico é elogiado por sua habilidade em se relacionar com os jogadores. Ele tem uma abordagem mais individualizada, preferindo conversas privadas em vez de discursos no vestiário. Seja para aconselhar um jogador experiente ou dar suporte a jovens talentos, Felipe exerce uma liderança discreta, mas influente.

O atacante Rayan, de 18 anos, é um exemplo recente desse trabalho de Felipe com a base. O desenvolvimento do jogador é atribuído, em parte, à atenção recebida do diretor-técnico e ao incentivo da diretoria. Felipe também tem um olhar cuidadoso para as categorias inferiores, acompanhando partidas e auxiliando na transição dos jovens para o elenco profissional.

Além disso, sua relação com jogadores mais experientes, como Vegetti e Léo Jardim, fortalece o ambiente no vestiário, contribuindo para uma equipe mais unida e competitiva.

Atuação nos dias de jogos

Nos dias de partida, Felipe acompanha de perto a rotina pré-jogo. Ele participa das preleções no vestiário, conversando com os jogadores e trocando informações finais com a comissão técnica.

Durante as partidas, no entanto, o diretor-técnico ocupa uma posição estratégica fora do campo. Ele assiste aos jogos ao lado dos analistas de desempenho, observando o time com uma visão mais ampla e buscando pontos de ajuste para repassar à equipe técnica. Essa atuação permite que ele ofereça contribuições mais detalhadas no pós-jogo, visando melhorar o rendimento do time.

Atuação no mercado de transferências

Outra atribuição importante de Felipe é a atuação no mercado de transferências. O diretor-técnico mantém-se atualizado sobre o desempenho de jogadores, potenciais contratações e oportunidades de mercado, agregando informações valiosas à diretoria e ao executivo de futebol do clube.

Durante a última janela de transferências, Felipe trabalhou lado a lado com o executivo Marcelo Sant’Anna na busca por reforços. Sua função incluiu contato direto com jogadores e empresários, além da análise técnica e tática de possíveis nomes para o elenco. O aspecto financeiro das negociações ficou sob responsabilidade da diretoria e de Sant’Anna, enquanto Felipe contribuiu com informações estratégicas e avaliações detalhadas sobre os atletas.

Sua experiência no futebol e conhecimento profundo do mercado permitiram ao Vasco tomar decisões mais assertivas na formação do elenco.

A contribuição de Felipe para o Vasco

O trabalho de Felipe como diretor-técnico reflete a tentativa da atual gestão de resgatar a essência do clube e implementar uma estrutura mais organizada no futebol. Com uma função que mescla liderança técnica, relação com jogadores e apoio à comissão técnica, ele desempenha um papel fundamental na integração dos setores do clube.

Além disso, sua figura histórica agrega credibilidade e confiança dentro do elenco e entre os torcedores. Como maior vencedor da história do Vasco, Felipe utiliza sua experiência para contribuir diretamente com o desenvolvimento do time, alinhando o passado glorioso do clube a um futuro promissor.

Conclusão

Felipe, no cargo de diretor-técnico do Vasco, atua como um elo entre a diretoria, comissão técnica e jogadores. Seu trabalho nos bastidores vai desde a análise de desempenho e relacionamento com os atletas até a participação no mercado de transferências. A presença constante no CT e sua postura próxima ao elenco têm sido elogiadas como fatores que fortalecem o ambiente e contribuem para o crescimento do clube.

Com o desafio de recolocar o Vasco no caminho das vitórias, Felipe segue desempenhando um papel essencial no planejamento estratégico e na reconstrução do futebol vascaíno.

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